-Precisamos fazer alguma coisa! - Samu exclamou, segurando-se o maximo que podia no banco de carona. Eu tentava tramar um plano, enquanto Tio Borges tremia de medo.
-Pai, abre as janelas! Eu vou sair! - Norato falou, tirando o cinto de segurança. Seu pai pôs a mão em seu braço.
-Tá doido, rapaz? Nem a pau que eu deixo você enfrentar essa minhoca cor de mijo sozinho! - Ele disse. A Cobra Grande deu outra batida no carro, como-se tivesse ouvido o insulto.
-Não esquenta, tio. A gente vai com ele. - Guto falou por nós. Nos entreolhamos e pensamos a mesma coisa.
-TRITÕES, VAMOS NESSA! - Eu griteii. Abrimos as portas do carro e deixamos a água entrar. Tio Borges se protegeu numa bolha mágica e nao se transformou. Já nós, mandamos ver.
Norato saiu na frente e tocou sua pedra mágica.
- Água-Marinha! - Ele invocou o poder de sua pedra e se transformou em tritão com armadura azulada.
Foi a vez de Guto.
-Turmalina! - Sua cauda de golfinho apareceu e uma armadura prateada também.
Samuel invocou seu poder.
-Rubi! - E sua cauda apareceu, assim como a armadura cor de vinho.
Finalmente, foi minha vez.
-Jade! - Me transformei, com minha poderosa armadura esverdeada. Estavamos prontos pra luta.
Nadamos até a cobra, que era literalmente GRANDE, e tramamos um plano.
"Não é melhor primeiro conversarmos com ela? Talvez a gente só estivesse no lugar errado na hora errada. " Pensei.
"Ah, qualé vei. Se a gente passou perto da casa dela ou algo do tipo, ela podia simplesmente desviar, nao atacar a gente. " Guto contra argumentou. Norato remou com a cauda.
"Eu vou lá conversar com ela."
"Espera, pode ser perigoso!" Samuel pensou. Norato nao ouviu, e avançou.
"Com licença, senhora Cobra Grande... Seguinte, é que a gente tava só de passagem, sabe como é, as férias chegaram e a gente quer cair na folia! " Norato sorriu, mas a Cobra permaneceu imovel com o olhar frio.
"Tá... Então, como você pode ver, nós somos seres da água que nem você! E tipo, não queremos entrar numa briga contigo. E ai, ce pode deixar a gente passar? Ia ser muito bom, por que a gente tava indo pra..." Norato ia concluir seus pensamentos, mas a Cobra avançou nele com um bote. Guto o pegou bem a tempo.
"Tô vendo que ela nao quer pacifidade. Tentamos ser gentis, mas de nada adiantou. Vamos nessa, Pedro! " Samu pensou. Carreguei minhas maos de energia elétrica e vi ondas de poder emanando das de Samuel.
"Agora!" Pensei. Atacamos a Cobra, que sentiu nosso impacto com desdém, como se fosse só cócegas. Ela afastou-se e avançou de novo, e Guto deu seu grito supersonico. A serpente tamanho familia deu um sibilo que mais parecia um riso, e moveu a cauda em circulos. Esses movimentos criaram um enorme redemoinho, que nos engoliu no momento. O carro do tio Borges foi sugado pela força da água e entrou no turbilhão. Desesperado, Norato nadou velozmente até ele, e nós fomos atras dele, enquanto a Cobra Grande continuava a sibilar.
SHOW!!!!!!!
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